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Engenharia da Vida: por que escolhemos construir o futuro.

Engenharia da Vida: por que escolhemos construir o futuro. Roberta Heringer Neste Dia do Engenheiro, os sócios da GeoCompany se reuniram para refletir sobre a profissão que escolheram e sobre o papel da engenharia no desenvolvimento do país. Em comum, todos carregam histórias que explicam não apenas como chegaram até aqui, mas por que continuam acreditando que a engenharia é uma das formas mais concretas de construir o futuro, melhorar a vida das pessoas. Para Roberto Kochen, presidente da GeoCompany, essa escolha começou ainda na infância, influenciado pelo pai engenheiro. Na universidade, descobriu que sua verdadeira vocação estava nas grandes obras de infraestrutura. “Eu vi que gostava mesmo era de grandes obras de infraestrutura: rodovias, barragens, metrôs e túneis.” Ao longo da carreira, participou de projetos que marcaram regiões inteiras, mas nenhum o impactou tanto quanto a interligação Jaguari Atibainha, concebida durante a crise hídrica em São Paulo. “Infraestrutura melhora a vida das pessoas. Uma obra pode evitar um colapso. Pode mudar o destino de milhões.” A ideia de transformação também guia Habib Jarrouge, Diretor de Novos Negócios. Ele resume sua motivação de forma direta. “Sempre quis transformar o mundo.” Durante a crise hídrica de 2014, viu a engenharia entregar respostas em tempo recorde. Para ele, esse período mostrou o quanto o conhecimento técnico pode influenciar a vida cotidiana das pessoas. “Engenharia é a ferramenta da humanidade. É o caminho que conhecemos para transformar a realidade.” E guarda um sentimento especial sobre aquela obra. “Foi bom demais saber que, se passamos sem falta de água, é por uma obra que fizemos todas as estruturas dentro de casa.” A descoberta de Danielle Melo veio já na faculdade de Engenharia Civil, quando, no terceiro ano, ela se matriculou pela primeira vez na disciplina de Mecânica dos Solos. A matéria, ministrada por um professor cuja paixão pelo tema contagiava a turma, abriu para ela um campo completamente novo, cheio de perguntas, possibilidades e desafios. “No terceiro ano da faculdade, percebi que era isso que eu queria fazer para o resto da vida.” A partir dali, sua trajetória ganhou direção própria. Túneles metroviários, estabilidade de encostas, saneamento básico. Projetos que quase nunca aparecem nas fotografias das cidades, mas que aparecem todos os dias na vida das pessoas. Danielle descreve esse impacto com clareza. “Essa engenharia é essencial para a qualidade de vida da população.” E, entre todas as certezas que a profissão lhe trouxe, ela destaca uma que define o espírito da engenharia de grande porte. “A equipe é o elemento central. Nada se faz sozinho.”A trajetória de Izabel Bastos tem outro ritmo. Ela não romantiza o ofício. Para ela, engenharia é antes de tudo a capacidade de transformar problemas em soluções concretas. “Eu sempre fui movida pela ideia de transformar problemas em soluções que melhoram a vida das pessoas.” No início da carreira, um projeto marcou de forma definitiva sua compreensão do papel social da engenharia: a infraestrutura de um conjunto habitacional de baixa renda. Ali, ela viu o impacto imediato das intervenções no cotidiano de famílias que viviam há décadas com precariedade. E, ao falar para mulheres e jovens que pensam em seguir o mesmo caminho, Izabel evita rodeios. “Acreditem no seu potencial. A engenharia precisa de novas vozes.” Há ainda a engenharia que se aprende no campo, no contato direto com o solo, com as máquinas em operação, com riscos medidos ao milímetro. É nesse território que Thomaz Henrique Leite de Jesus se encontrou. “A engenharia virou minha porta de entrada para uma carreira apaixonante.” Entre os desafios que enfrentou, um permanece como símbolo de precisão e responsabilidade: a passagem subterrânea em Mogi das Cruzes, executada com menos de dois metros de cobertura sob uma ferrovia que não podia parar, com trens passando a cada três minutos. Foram dois anos de obra sem interromper o serviço ferroviário. Thomaz descreve a sensação com simplicidade. “É gratificante ver o trabalho materializado e contribuindo para melhorar a vida das pessoas.” Ele mantém um hábito que revela o lado humano da profissão. Revisa as obras concluídas ao lado das filhas, mostrando a elas o que significa transformar uma cidade com as próprias mãos. Quando reunidas, as histórias desses profissionais revelam uma visão clara: a engenharia não se limita aos cálculos, às escavações ou às estruturas. Ela está na capacidade de encontrar soluções, de enfrentar desafios técnicos e humanos, de melhorar a vida das pessoas e de construir caminhos que muitas vezes não existiam antes. A GeoCompany nasce e cresce impulsionada por esse propósito. Seus engenheiros não apenas executam projetos, eles compreendem o impacto que cada decisão tem sobre cidades, regiões e comunidades inteiras. Neste Dia do Engenheiro, a mensagem que deixam é simples e direta: a engenharia é, acima de tudo, uma escolha de responsabilidade, de compromisso e de futuro. Construir obras é construir possibilidades. E construir possibilidades é construir vida, é melhorar a vida das pessoas.

TBM em Túneis em rocha no Brasil – Caso do Túnel Gastau

O Comitê Brasileiro de Túneis – CBT da Associação Brasileira de Mecânica dos Solos e Engenharia Geotécnica – ABMS convida a comunidade técnica para o Webinário “TBM em Túneis em rocha no Brasil – Caso do Túnel Gastau”, com Roberto Kochen, representando a GeoCompany Tecnologia, Engenharia e Meio Ambiente – Empresa Parceira do CBT. Veja no Youtube: